Descendentes de portugueses emigrados podem concorrer a vaga em uma das 34 universidades públicas de Portugal

A partir do próximo ano letivo (2021/2022), cidadãos com ao menos um ascendente de nacionalidade portuguesa originária até ao 2º grau na linha reta, que não tenha perdido essa nacionalidade, podem concorrer a uma vaga na universidade via Concurso Nacional de Acesso. 

O contingente especial de acesso ao ensino superior dirigido a emigrantes e seus familiares foi alargado para permitir a candidatura a todos os lusodescendentes, de nacionalidade portuguesa e residentes no estrangeiro, às instituições de ensino superior portuguesas.

De acordo com comunicado do governo português, o acesso ao ensino superior público contempla, assim, o agora designado “contingente especial para candidatos emigrantes portugueses, familiares que com eles residam e lusodescendentes”.

7% das vagas do Concurso Nacional de Acesso estarão reservadas para candidatos provenientes das comunidades da diáspora portuguesa. São cerca de 3500 vagas, em 34 instituições públicas e mais de 1000 cursos, em todas as universidades e institutos politécnicos públicos.

O acesso aos estabelecimentos de ensino superior privado contemplará igualmente regras que permitem a candidatura de lusodescendentes, a par de candidatos emigrantes e familiares que com eles residam. 

Nos últimos dois anos registou-se um aumento de 52% do número de candidatos emigrantes colocados pelo concurso nacional de acesso, mas o objetivo é aumentar esse número.

O governo português pretende chegar ao fim de 2030 com seis em cada dez jovens a frequentar o Ensino Superior e que estes números sejam preenchidos também pelos emigrantes e seus familiares, bem como pelos lusodescendentes, que procuram prosseguir estudos e desejam encontrar em Portugal uma oportunidade de qualificação.

Imagem: Unsplash

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