Mulheres deixaram o trabalho às 14h38 na segunda-feira (24) como forma de protesto na Islândia
(LONDRES) Da redação
Trabalhadoras da Islândia saíram do trabalho logo no começo da tarde no início desta semana, como forma de protesto contra a desigualdade salarial em relação aos homens.
Atualmente a comparação salarial leva à conclusão de que para que seja equiparada a relação do esforço com a remuneração, as mulheres devem deixar seus postos de trabalho mais cedo. Isso porque, confrontando com os colegas do sexo masculino, e num dia de trabalho de oito horas, elas começam a trabalhar de graça a partir das 14h38, segundo o jornal IcelandReview. Foi a essa hora exatamente que saíram do trabalho.
Segundo estudo da Comissão Europeia de 2013, as mulheres recebem menos 18% do que os homens na Islândia pelo mesmo posto de trabalho. O dia 24 de outubro não foi escolhido ao acaso. Em 1975, neste mesmo dia, as mulheres na Islândia não trabalharam, a fim de mostrar a importância da mão de obra feminina para a economia do país.
Cerca de 90% das mulheres aderiram ao protesto, incluindo empregadas domésticas e também mães com atividades do lar, que não fizeram as tarefas de casas nem cuidaram dos filhos naquele dia. Todas foram para as ruas protestar. Bancos, lojas, fábricas, escolas e teatros fecharam por falta de trabalhadoras e voos foram cancelados por falta de assistentes de bordo. A data ficou conhecida como "Dia de Descanso das Mulheres"